OSTEOPOROSE E OSTEOPENIA
- Os Ossos
Os ossos são fundamentais à firmeza, sustentação e postura do corpo humano. São constituídos essencialmente por proteínas e minerais como por exemplo o fósforo e o cálcio, que lhes conferem a densidade e uma grande resistência. Os ossos são formados basicamente por dois tipos de tecido, o externo que é compacto, liso, pesado e muito resistente, e o tecido interno que é de aparência esponjosa, mais leve e de menor resistência.
Desde o nascimento, os nossos ossos estão num processo contínuo de formação, que se designa por remodelação, as células mais velhas são retiradas dos ossos e reabsorvidas pelo organismo que delas retira as substâncias essenciais ao seu funcionamento, como por exemplo o cálcio.Normalmente até aos 30 anos, idade em que atingimos o pico máximo da densidade óssea, as quantidades de osso perdido são iguais às quantidades de osso reposto, a partir desta idade, inicia-se um desequilíbrio, as células repositoras de nova massa óssea diminuem a sua capacidade de reposição ao mesmo ritmo, enquanto que as células extractoras podem aumentar em número e actividade, consoante as necessidades e as circunstâncias do nosso organismo. Os ossos vão assim perdendo lentamente mais massa do que aquela que é reposta, surgindo cada vez mais espaços vazios, tanto à superfície como no seu interior, alterando o seu aspecto e conferindo aos ossos uma menor densidade e resistência.
- Diagnóstico
Consoante as alterações detectadas nos ossos, se diagnostica uma osteopenia ou a osteoporose. O critério de avaliação da doença, é definido pelo nível da densidade óssea detectada, define-se como uma osteoporose, se a densidade da massa óssea for inferior a 25 % do valor estabelecido como normal, ou como uma osteopenia, se a densidade óssea estiver entre os 10 % e os 25 % abaixo desse valor normal.
A osteopenia caracteriza-se por uma perda de massa da camada externa dos ossos, que pode ou não evoluir para osteoporose, dependendo das causas que deram origem a essa situação, como podem ser o envelhecimento, uma alimentação incorrecta, falta de actividade física, ou uma deficiente assimilação dos nutrientes alimentares. A osteopenia quando não diagnosticada a tempo e sem tratamento, conduz normalmente à progressiva deterioração e perda da dentição, porque a desmineralização provoca a perda do esmalte que protege os dentes.
A osteoporose caracteriza-se por uma maior alteração da densidade e da qualidade da massa óssea, esta alteração provoca nos ossos uma grande fragilidade, favorecendo a ocorrência de diversas fracturas que podem suceder inadvertidamente em consequência de pequenos esforços ou leves impactos. Esta é uma doença silenciosa, que progride geralmente sem sintomas nem sinais visíveis, a não ser numa etapa já avançada, quando acontecem as primeiras fracturas. A densiometria óssea é um método de radiologia, utilizado para o diagnóstico da doença, que mais ou menos em 15 minutos se consegue avaliar o nível de densidade da massa óssea.
A osteoporose caracteriza-se por uma maior alteração da densidade e da qualidade da massa óssea, esta alteração provoca nos ossos uma grande fragilidade, favorecendo a ocorrência de diversas fracturas que podem suceder inadvertidamente em consequência de pequenos esforços ou leves impactos. Esta é uma doença silenciosa, que progride geralmente sem sintomas nem sinais visíveis, a não ser numa etapa já avançada, quando acontecem as primeiras fracturas. A densiometria óssea é um método de radiologia, utilizado para o diagnóstico da doença, que mais ou menos em 15 minutos se consegue avaliar o nível de densidade da massa óssea.
- Sintomas e Consequências
Embora esta doença possa surgir e progredir aparentemente sem sintomas visíveis, e apenas ser detectada após alguma fractura, em muitos casos manifesta-se com vários sinais que as pessoas atribuem ao processo natural de envelhecimento: dores súbitas e intensas, sem razão aparente mas que resultam de micro fracturas; alteração na coluna, que adquire uma acentuada curvatura, reduzindo a altura da pessoa; alteração da caixa torácica, porque os ombros descaem acentuadamente para a frente, comprimindo-a; uma maior proeminência abdominal, que se dilata devido ao menor espaço existente para alojar os órgãos internos.
Outras consequências podem surgir com esta doença, são muito frequentes as micro fracturas, resultantes de pequenos impactos, esforços ou movimentos bruscos que podem acontecer em qualquer osso, no entanto, as fracturas mais frequentes são as do fémur, do antebraço (rádio e cúbito) das vértebras e costelas, sendo que as fracturas das vértebras, são as mais comum nas mulheres após a menopausa. Em pessoas com osteoporose avançada, é relativamente alta a possibilidade de morte em consequência directa de uma fractura, principalmente do fémur, ou de complicações que surgem durante ou após a cirurgia. São também frequentes casos de pessoas que adquirem índices de incapacidade de movimento e/ou locomoção.

Outras consequências podem surgir com esta doença, são muito frequentes as micro fracturas, resultantes de pequenos impactos, esforços ou movimentos bruscos que podem acontecer em qualquer osso, no entanto, as fracturas mais frequentes são as do fémur, do antebraço (rádio e cúbito) das vértebras e costelas, sendo que as fracturas das vértebras, são as mais comum nas mulheres após a menopausa. Em pessoas com osteoporose avançada, é relativamente alta a possibilidade de morte em consequência directa de uma fractura, principalmente do fémur, ou de complicações que surgem durante ou após a cirurgia. São também frequentes casos de pessoas que adquirem índices de incapacidade de movimento e/ou locomoção.
- Factores de Risco

Os factores de risco para esta doença são vários, como por exemplo a idade, já que esta é uma doença que se relaciona com o envelhecimento; o sexo, por ser uma doença predominante nas mulheres; a raça, porque a osteoporose é predominante em pessoas de raça branca e asiática; factores hereditários, quando na família existam casos de repetidas fracturas, especialmente em mulheres; uma alimentação inadequada, com ingestão excessiva de proteínas, de chá ou de café e deficiente em cálcio, pode causar não só o aparecimento, mas favorecer também um mais rápido desenvolvimento da doença. O estilo de vida, pode também ser responsável pelo aparecimento deste problema, se forem adoptados hábitos pouco saudáveis, como o excesso de álcool, o excesso de café e chá, fumar, uma vida sedentária e uma fraca exposição solar.
Embora seja uma doença relacionada com o envelhecimento e que pode afectar ambos os sexos, esta doença é predominante nas mulheres e as que mais sofrem as suas consequências. As mulheres por desequilíbrios hormonais, no início da pré-menopausa e na menopausa, com a redução de estrogénio, que deixa de produzir-se a partir desta etapa, podem sofrer uma acentuada e rápida perda de massa óssea que pode durar cerca de 8 anos, podendo algumas perder 2% de massa óssea por ano, devido ao incremento da absorção de cálcio no organismo. Durante toda a vida, os homens perdem cerca de 16,5 % da sua massa óssea, enquanto que as mulheres podem chegar a perder 50 %, dos quais 10 % podem perder-se logo no primeiro ano a seguir à menopausa
- Prevenção e Tratamento

A melhor forma de prevenção da osteoporose começa na infância, e deve prolongar-se por toda a vida com uma alimentação equilibrada, com hábitos da prática de actividade física e de uma exposição solar adequada.
A dieta alimentar deve seguir algumas regras, que ajudam não só a prevenir, mas também importantes no tratamento da osteoporose. Devemos consumir alimentos ricos em cálcio, em vitamina D , magnésio, manganésio, flúor e fósforo que ajudam à fixação do cálcio, como o leite, queijos, iogurtes, peixes (sobretudo a sardinha), cereais integrais, verduras e frutos secos. É aconselhável, não ingerir simultaneamente alimentos ricos em cálcio e alimentos ricos em ferro, porque este mineral dificulta a absorção do cálcio.
A prática de uma actividade física moderada é recomendável para o fortalecimento dos ossos e maior desenvolvimento da massa muscular, porque a osteoporose predomina também em mulheres mais magras, por terem ossos mais finos. A exposição solar durante 15 a 20 minutos por dia, de preferência nas primeiras horas da manhã, é muito importante para a formação da vitamina D, que ajuda a fixar o cálcio nos ossos.
Quando se confirma uma osteoporose, além da importância de se continuar com estes hábitos, torna-se necessário adoptarem-se outras medidas, recomendam-se atitudes de precaução para se evitar a ocorrência de fracturas, adaptando a disposição do mobiliário de forma a evitar impactos, retirar tapetes ou outros objectos onde facilmente se possa tropeçar, evitar medicação que possa provocar sonolência ou tonturas e corrigir a falta de visão.
Para o tratamento da osteoporose são utilizados diversos medicamentos, que o médico prescreve consoante a necessidade de cada doente. Os medicamentos de substituição hormonal, são os mais receitados, por se terem demonstrado os mais eficazes a abrandar ou deter a perda óssea, mas também outros medicamentos específicos à base de cálcio e vitamina D que ajudam à reposição da massa óssea perdida. Quando, numa osteoporose já avançada, o doente sente dores, devido a inflamações nos músculos e/ou nos ossos, há também necessidade da prescrição de analgésicos e anti-inflamatórios.
A Organização Internacional de Saúde (OIT), refere a osteporose já como um dos maiores problemas de saúde, logo a seguir aos problemas cardiovasculares.Associação Nacional Contra a Osteoporose (APOROS), revelou que em Portugal existem cerca de 750 mil portugueses com osteoporose, na sua maioria mulheres, salientando o incremento das fracturas, cerca de 50 mil por ano em Portugal, relacionando-as com o sedentarismo e estilo de vida. Advertiu também para o facto de que 15% a 20% das pessoas que fracturam o colo do fémur, morrem durante o primeiro ano a seguir a essa fractura.
As despesas no tratamento da Osteoporose em Portugal superam já as despesas com tratamentos do enfarte do miocárdio e das doenças hepáticas.
Na osteoporose, a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento com medicação adequada e constante, são portanto, fundamentais para retardar a evolução da doença e evitar consequentes fracturas.
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