domingo, 20 de fevereiro de 2011

SAÚDE: « STC e CLC / DR1 » (Cuidados Básicos) ; « CLC / DR3 » (Medicinas e Medicação)

CUIDADOS DE SAÚDE




           A organização mundial de saúde na sua constituição define o termo saúde como um completo estado de bem-estar físico, mental e social e não só a ausência de doenças. A saúde é um bem precioso que devemos cuidar e conservar adoptando desde muito cedo bons hábitos alimentares, de higiene e de actividade física. Cedo, não significa obrigatoriamente após o nascimento, ainda no período da gravidez a mãe para garantir uma saudável gestação do feto deve também esforçar-se por adoptar cuidados básicos com a alimentação e descanso, evitando condutas que ponham em risco a sua saúde e a do bebé.






                        A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO

           A correcta alimentação como um dos pilares da saúde, deve ter-se em consideração desde o primeiro dia da nossa vida, e por isso se recomenda sempre que possível a amamentação do bebé, já que o leite materno pelas suas excelentes propriedades não só aporta os nutrientes necessários à sua alimentação mas é de grande importância para o desenvolvimento e reforço do sistema imunitário que o defenderá das agressões externas de micróbios, vírus, bactérias e ajuda-o a um crescimento muito mais saudável. Alguns estudos já feitos, conduziram os cientistas a acreditar que bebés que não são, ou deixam de ser amamentados antes dos dois meses de idade, sofrem maior risco de contrair Diabetes Mellitus, doença metabólica auto-imune causada pela destruição de algumas células do pâncreas, provocada pela ingestão precoce de soro do leite de vaca que é utilizado na preparação de alguns substitutos do leite materno.
A sopa, os vegetais e o peixe, alimentos que normalmente não são do agrado das crianças, devem desde cedo ser introduzidos na sua alimentação para que aprendam a apreciá-los e possam aceitá-los facilmente como parte da sua dieta alimentar. O leite, os iogurtes, a fruta e os cereais devem ser uma presença constante na alimentação, não só enquanto crianças, mas ao longo de toda a nossa vida.
Estes alimentos assim como o controlo no consumo de açúcar e sal podem evitar graves problemas de saúde como a diabetes e a obesidade.
Reconheço que em casa a nossa dieta alimentar está longe de ser correcta, deveria ser muito mais variada, e além disso a minha própria dieta teria de ser ajustada a um específico problema de saúde, que não seria compatível com os gostos alimentares do resto da família e mais propriamente pela recusa do meu filho em comer determinados alimentos, como peixe, alguns legumes e verduras.
            Sendo a que necessito de uma dieta ajustada, sou a que faço uma alimentação mais deficiente. Por uma situação familiar do passado recente, estive durante muito tempo em casa sem companhia para as refeições, como não tinha necessidade de cozinhar para a família, a preguiça e a falta de interesse em estar a cozinhar só para mim, conduziu-me a alterar completamente a forma de me alimentar. Deixei de ter horários para fazer as minhas refeições e embora graças a Deus a situação se tenha alterado um pouco, é, no entanto, ainda muitíssimo frequente comer só quando sinto necessidade e alimentar-me à base de alimentos não cozinhados, como pode ser o pão, fruta, iogurtes, bolachas, cereais, leite, queijo, fiambre e outros.

           
              Há mais ou menos uns 6 anos foi-me diagnosticada osteopenia, uma etapa que precede a osteoporose, uma patologia que consiste na perda de densidade da massa óssea e consequentemente a diminuição da sua resistência. Esta doença é a causa de 40 mil fracturas por ano em Portugal e responsável por consideráveis índices de incapacidade e mortalidade.




Os alimentos apropriados a uma dieta em função deste problema de saúde seriam, os ricos em vitamina D que ajudam à fixação do cálcio, como o leite, queijos, iogurtes, peixes (sobretudo a sardinha), cereais integrais, verduras e frutos secos. Recomenda-se o consumo de alimentos ricos em magnésio, manganésio, silício e flúor que se podem encontrar igualmente no peixe, verduras e frutos secos, alimentos ricos em fósforo que contribuem para uma melhor absorção do cálcio e podemos obtê-lo no leite, peixes, carnes e cereais integrais. Recomenda-se para ajudar a uma melhor fixação do cálcio nos ossos, a exposição solar durante 15 a 20 minutos por dia de preferência nas primeiras horas da manhã e é aconselhável também não ingerir simultaneamente alimentos ricos em cálcio e alimentos ricos em ferro, porque este mineral dificulta a absorção do cálcio.
            Apesar de já incluir bastante leite e algum peixe na minha dieta, tendo em conta a particularidade deste problema físico, a minha alimentação não está nada ajustada à situação, já que deveria comer muitas verduras e não o faço, com a agravante de ser fumadora, o tabaco é um factor que pode antecipar a osteoporose e acelera o processo de perda de massa óssea.
Graças a Deus esta doença ainda não me tornou incapaz de desenvolver as minhas actividades regulares, mas um antigo desvio na minha coluna, tem condicionado, nos últimos anos, o exercício de tarefas mais pesadas, pelas dores muitas vezes intensas causadas por esforços físicos.  


RODA DOS ALIMENTOS


A roda dos alimentos divide-se em 7 grupos e orienta-nos para que alimentos e em que proporções devemos consumi-los para uma dieta saudável e equilibrada.



Cereais e Tubérculos – 28%   ( 4 – 11 porções )
Hortícolas – 23%  ( 3 – 5 porções )
Fruta – 20%  ( 3 – 5 porções )
Lacticínios – 18%  ( 2 – 3 porções )
Carnes, Peixe e Ovos – 5%  ( 1,5 – 4,5 porções )
Leguminosas – 4%  ( 1 – 2 porções )
Gorduras e Óleos – 2%  ( 1 – 3 porções )

A água não faz parte de nenhum grupo, mas fazendo parte de todos os alimentos e como indispensável à vida, é no centro da roda dos alimentos que aparece representada.


CUIDADOS DE HIGIENE


           Não só o cuidado com a alimentação é suficiente para a manutenção de um bom estado de saúde, são muito importantes também os cuidados com a higiene pessoal, as boas condições de habitabilidade das nossas casas e um eficiente saneamento básico que permita a manutenção da saúde pública. Por melhor que seja a nossa alimentação e a higiene pessoal, os cuidados de higiene e arejamento do meio em que vivemos são fundamentais para assegurar a continuidade da nossa boa saúde, evitando alergias, problemas respiratórios ou outros de maior gravidade devido ao pó, aos ácaros ou à humidade, tento por isso manter a casa em boas condições de habitabilidade, com asseios regulares, preocupo-me muito com o arejamento da casa e embora não seja obcecada pela ordem e as tarefas domésticas não sejam muito do meu agrado, a desarrumação provoca-me algum nervosismo, por isso tento mantê-la em condições de me sentir confortável.  

ACTIVIDADE FÍSICA


            O hábito da prática desportiva não tem só importância na nossa saúde física mas também no nosso bem-estar mental. A realização da actividade física recreativa surgiu pela necessidade que muitas pessoas sentiam na ocupação dos tempos livres, da manutenção ou remodelação da forma física ou para o alívio do stress causado pelo ritmo de vida das sociedades modernas. Para uns é também uma forma de superação e auto realização, explorando e pondo à prova as suas capacidades físicas, para outros ainda a necessidade que a vaidade lhes impõe, de exibirem o que consideram ser um corpo perfeito.
A verdade é que, seja qual for o motivo que nos leva ao exercício físico, a sua prática nos aporta quase sempre um bem-estar mental.
 
        A preocupação cada vez maior com a forma física e a crescente procura de espaços dedicados à prática desportiva ou de manutenção e cuidados do corpo resultou num incremento da oferta de espaços dedicados a estas actividades, um negócio que se tornou bastante rentável e que proporcionou também muitos postos de trabalho em ginásios, balneários e outros centros afins.
         Embora o meu companheiro e dois dos meus filhos sejam praticantes de desporto, essa faceta não faz agora parte dos meus hábitos. Em contexto escolar fui obrigada a fazer exercício físico mas nunca foi do meu agrado, até porque excluindo o atletismo, onde até era bastante boa na sua prática, no resto das actividades desportivas era uma nulidade e estive a ponto de fracturar o pescoço num salto com cambalhota em cama elástica, embora me tivesse negado a fazer o salto porque já calculava o resultado, fui obrigada a fazê-lo! Não sei quem ficou pior, se eu ou o professor, eu porque estava com dores e o professor vendo a forma como eu tinha caído, ficou de tal forma assustado, que nunca mais me obrigou a fazer qualquer tipo de exercício, mas quase foi preciso partir a coluna para ele se certificar que o desporto não foi feito para mim! Há uns meses comecei a fazer umas caminhadas pela manhã, mas não obtive o resultado que esperava, quando comecei era sobretudo com o intuito de relaxar, por circunstâncias que não descrevo por não serem de importância para este trabalho, chegava a casa ainda mais nervosa e aborrecida do que antes de fazer a caminhada e acabei por desistir.


A IMPORTÂNCIA DO SONO


         Assim como é importante a actividade física é também de igual importância o repouso do corpo e da mente. O sono é um importante mecanismo protector do cérebro e de reequilíbrio do nosso organismo, durante o sono produzem-se hormonas que ajudam a regeneração dos tecidos e são restabelecidas as defesas imunológicas.
Em Portugal uma em cada cinco pessoas sofre de insónia (ausência de sono), um dos distúrbios do sono, que segundo alguns especialistas pode ter como origem diversos factores, como problemas psíquicos resultantes de casos traumáticos ou por inadequados hábitos de sono. A falta de descanso aumenta o risco de doenças graves como as cardiovasculares, hipertensão, diabetes, obesidade, depressão, problemas de memória e de capacidade de aprendizagem.
Recomenda-se então que respeitemos um horário regular de sono e que há noite evitemos o consumo de bebidas estimulantes como o chá ou o café, bebidas alcoólicas e o tabaco. Estas recomendações são totalmente ignoradas por mim, apesar de não consumir álcool, bebo café, fumo bastante à noite, não tenho uma hora mais ou menos estipulada para me deitar, nem sigo a recomendação do número de horas aconselhadas para o descanso nocturno. Podendo variar de pessoa para pessoa a necessidade de horas de descanso e também da idade, o número de horas de sono aconselhável é:
De 1 aos 3 anos – 12 a 14 horas               Dos 5 aos 12 anos – 10 a 11 horas
Adolescentes – 8 a 10 horas                     Adultos – 7 a 9 horas.


CUIDADOS MÉDICOS


Ter a vacinação em dia, fazer exames médicos regulares devem ser procedimentos habituais assim como ter em casa a medicação habitual para socorro em caso de complicações simples de saúde como podem ser constipações, pequenos ferimentos ou leves dores. Tenho quase sempre em casa medicação e material de primeiros socorros para qualquer eventualidade sem muita gravidade mas apesar do conhecimento da importância de todas estas atitudes, devo admitir que pessoalmente sou bastante desleixada quanto à minha própria saúde. Sou óptima para desaconselhar comportamentos de risco e aconselhar visitas ao médico a outras pessoas, mas no que me diz respeito não sigo nenhuma dessas recomendações.
Gosto pouco de visitas ao médico e só mesmo em caso de muita necessidade o faço. Nos últimos anos só recorri a cuidados médicos convencionais em duas ocasiões, uma por uma queimadura num braço, feita com um ferro de engomar, em contexto de trabalho, porque infectou e eu já não consegui controlar a situação e a outra vez foi, mais recentemente, pelo alarme feito em torno da gripe A, que me levou novamente a recorrer aos serviços médicos porque me sentia bastante doente com uma gripe e por receio fui ao hospital para que me realizassem a correspondente análise.

                             MEDICINAS  ALTERNATIVAS
            
          Procura-se na medicina alternativa, medicinas e terapias não convencionais, o alívio e tratamento de muitos problemas de saúde. Evitar a ingestão de medicamentos associados à medicina convencional, que têm por vezes efeitos secundários graves para o nosso organismo, a curto, médio ou até longo prazo, é a razão que leva muitas pessoas a optar por este tipo de terapias que podem até eventualmente evitar o recurso a uma cirurgia.
            Há cerca de um ano recorri a este tipo de medicina por conselho de uma querida amiga e excelente terapeuta profissional. Sofria de dores intensas na coluna e costas, inchaço e dores nas pernas e pés, fui submetida a tratamentos com recurso a várias técnicas como a acupunctura, cromoterapia, auriculoterapia, toque terapêutico (Shiatsu), cristaloterapia, ventosas e florais de Bach.
            Tal como na medicina convencional, a eficácia destas terapias não é exactamente igual para todas as pessoas, embora semelhantes, cada um de nós é um ser único e diferente do outro, assim também para cada um de nós existe a ou as terapias mais adequadas e com excelentes resultados. A acupunctura que tem na maior parte das pessoas resultados excelentes, no meu caso não teve esse resultado, no entanto todas as outras terapias tiveram um óptimo resultado, tanto que cheguei a sair do consultório com uma sensação de leveza tão intensa que parecia não ter corpo físico.
 ACUPUNCTURA



É método terapêutico de origem chinesa que consiste em introduzir agulhas em pontos determinados da superfície do corpo, trata distúrbios energéticos do organismo e para restabelecimento da saúde.






AURICULOTERAPIA

                                                     

É uma técnica em que se utilizam pequeníssimas agulhas especiais e esferas que são colocadas na orelha e tem como finalidade a activação e equilíbrio de pontos correspondentes aos órgãos no corpo.



SHIATSU 


Esta terapia procura o reequilíbrio físico e actua através de pressões que são efectuadas em determinadas áreas do corpo



VENTOSATERAPIA
              
                                                      
Esta técnica é utilizada eficazmente para inúmeros problemas de saúde, alívio de várias dores, reumatismo elimina toxinas activa a circulação sanguínea, bronquites e asma, furúnculos, etc.                                                                         



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