segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011










UTILIZAÇÃO DOS
EQUIPAMENTOS
DOMÉSTICOS






          A utilização de alguns equipamentos é feita indistintamente por toda a família independentemente da idade ou sexo, como por exemplo a televisão e o microondas.
           
Alguns pela sua finalidade são utilizados concretamente por determinados membros da família como é o caso das depiladoras ( utilizadas por mulheres) ou das máquinas de barbear (utilizadas por homens).
          Existem também alguns equipamentos que embora utilizados por toda a família, foram fabricados a pensar nos mais jovens como é o caso das consolas de jogos.
            No momento da aquisição de um equipamento, sempre que a minha condição económica o permite, opto por um que me garanta um melhor desempenho com menor consumo energético, como foi o caso da máquina de lavar roupa da classe A++ e do frigorífico de classe A. Foi também com a realização deste trabalho que adquiri uma maior consciência da importância da correcta utilização e dosagem dos detergentes nas máquinas de lavar para a protecção do meio ambiente. Embora tenha cuidado com o doseamento dos detergentes no momento de pôr as máquinas em funcionamento, até agora fazia-o mais pela conservação das máquinas e como prevenção de incidentes resultantes do uso excessivo de detergente, atitude que agora compreendo ser também de grande importância para uma menor poluição ambiental.
 A evolução dos equipamentos domésticos e o aparecimento de muitos outros aportou-nos uma qualidade de vida muito superior à de mães e avós de pessoas da minha geração que trabalhavam arduamente e com muito esforço físico para poderem executar todas as tarefas domésticas. Pela facilidade com que realizam as tarefas domésticas e pela dependência que temos deles, creio que se mais equipamentos domésticos inventarem, desejaremos também adquiri-los.
A minha maior dificuldade com os equipamentos domésticos é com a utilização de alguns aparelhos electrónicos em relação à programação das suas funcionalidades, como por exemplo vídeos, televisões ou descodificadores. Creio que essa dificuldade se deve ao facto de não estar habituada a realizá-las, são procedimentos que normalmente são feitos uma vez, no momento da sua instalação em casa após a compra e que é sempre feita pelo meu companheiro. Acredito que se a necessidade dessa programação fosse diária, como no caso de outros electrodomésticos, não a sentiria.
            O computador é um dos equipamentos que a princípio senti bastante receio em utilizá-lo e julguei até não ser capaz de dominar minimamente as suas funções, no entanto agora já sinto uma relativa facilidade em usá-lo e creio que se tivesse tido alguém com quem aprender, muito mais conseguiria fazer, tudo o que faço com a ajuda do computador, aprendi sozinha em casa, à base de ir experimentando uma e outra vez até conseguir realizar o pretendido e ocupo muitas horas no computador para realizar trabalhos ou para me divertir.
Quanto à utilização dos electrodomésticos, em minha casa não há nenhum que esteja interdito a algum dos membros da família, o seu uso pode ser feito por qualquer um de nós desde que saiba como utilizá-lo. O meu companheiro não tem grande dificuldade em utilizar os electrodomésticos e já reparei que há um da sua preferência, a máquina de lavar loiça, no entanto também reparei que a sua maior dificuldade é na utilização do computador.
Reflectindo sobre os electrodomésticos, concluí que o grande desenvolvimento de uns, a aparição de outros e a aceitação cada vez maior por parte dos homens em utilizá-los, participando das tarefas domésticas, transformou muito a nossa forma de vida, com mais tempo para o convívio social e actividades em família, enquanto as máquinas nos executam as tarefas.
 
 O ferro a carvão assim como o frigorífico a petróleo, fizeram ainda parte da minhaha infância, que para além do fogão eram os únicos equipamentos que a minha mãe dispunha para executar algumas das tarefas diárias, nunca teve qualquer tipo de máquina automática e todo o trabalho doméstico era feito manualmente desde o asseio da casa até à lavagem de roupa e loiça. Foi também com a elaboração deste trabalho que tomei maior consciência de ter passado por muitas das evoluções dos electrodomésticos e pelo aparecimento de outros. Com o passar dos anos e conforme foi sendo possível, fui adquirindo todo o tipo de equipamentos domésticos e actualmente graças a Deus tenho a vida facilitada com muitos equipamentos em casa, máquinas de lavar e secar roupa, da loiça, frigorífico, arcas congeladoras, aspirador, microondas, televisão, vídeo e um sem fim de outros pequenos equipamentos que me ajudam na realização de diversas tarefas diárias e de outras. Muito poucos dos equipamentos que tenho em casa são de classe A, alguns devido à sua antiguidade, como uma arca congeladora com mais de 30 anos, em muito bom estado de conservação que funciona perfeitamente, outros porque no momento da compra não tivemos em atenção esse facto ou simplesmente por condicionantes monetárias, optámos pelo mais económico e consequentemente de menor eficiência energética.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

EQUIPAMENTOS E SISTEMAS TÉCNICOS « DR2 / CLC » ( Equipamentos profissionais )








CONVIVÊNCIA FORÇADA

Os electrodomésticos não têm só feito parte da minha particular, durante muitos anos no exercício da minha actividade profissional como empregada doméstica, fui forçada a conviver com aspiradores, máquinas de lavar roupa e loiça, ferros de engomar, máquinas de lavar alcatifas e outros, quase todos os dias, não só em minha casa, mas também noutras casas e empresas. Estou por isso bastante familiarizada com a maior parte dos electrodomésticos de uso mais frequente e não sinto especial dificuldade na sua utilização após consulta do livro de instruções, ou de uma explicação prévia.
Foi precisamente em contexto profissional que tive de trabalhar durante algum tempo com um aspirador de pó com um filtro de água, que pelas suas dimensões, peso, ruído e alguma complicação na preparação prévia para o seu funcionamento e posterior limpeza no final de cada utilização, me desagradou por completo. Ao contrário dos vulgares aspiradores que se utilizam consecutivamente, até à remoção e substituição dos filtros quando estão cheios, este tipo de aspiradores, requerem um procedimento específico prévio e posterior a cada utilização. A preparação para o seu funcionamento não era difícil, mas retardava a sua utilização, além disso não possuía suporte para os acessórios como por exemplo, bicos e escovas e para me facilitar a tarefa tinha de transportá-los comigo dentro de um saco de plástico por todas as divisões da casa.
Outro dos inconvenientes em relação aos aspiradores mais vulgares, é não possuir um sistema de recolha interna do cabo eléctrico, tinha de ser enrolado à mão, ou em volta do próprio equipamento.
A primeira função a executar antes do seu funcionamento, era desenrolar o cabo eléctrico à sua volta, depois tinha de abrir o aspirador, desmontando a parte superior do mesmo, conseguindo-o com uma leve pressão em dois botões laterais, para desencaixar e extrair o depósito de água que saía com um movimento ascendente. Depois de encher com água até à marca indicada no próprio depósito, tinha de colocá-lo no devido lugar e fechar o aspirador voltando a recolocar a parte superior, que encaixava facilmente com uma leve pressão. Só depois destas manobras, eu colocava a mangueira, introduzindo-a no respectivo orifício do aspirador com uma leve pressão até ouvir o estalido que me assegurava a correcta instalação, no final da mangueira, introduzia o tubo telescópico de metal e por fim na outra extremidade do tubo colocava o acessório final, que poderia ser a escova comum a todos os aspiradores, ou outro pequeno acessório, conforme a necessidade. Só depois de todas estas manobras, ligava a ficha do cabo a uma tomada de corrente eléctrica. Para iniciar o seu funcionamento tinha por fim de carregar no botão On/Off que se situa na parte superior do aspirador, assim como outros dois botões para regular a potência de aspiração e que estão assinalados com duas setas em sentidos opostos. Uma particularidade deste aspirador é que cada vez que se põe em funcionamento, a potência de aspiração inicial é sempre a que definimos na última utilização. Durante o funcionamento, a sujidade que era aspirada através do tubo e da mangueira ia directamente para o depósito com água, tinha ainda a particularidade de que o ar expelido pelo aspirador, saía por um orifício, protegido por um pequeno filtro, lavado após cada utilização. Após o funcionamento e depois de desligar o aspirador da corrente eléctrica, havia necessidade de repetir as mesmas manobras. Retirar o tubo e a mangueira, abri-lo, retirar o depósito para despejar a água suja, lavá-lo e secá-lo muito bem para voltar a colocá-lo no sítio, fechar novamente o aspirador e por fim enrolar o cabo.
Nunca gostei de trabalhar com este equipamento por vários motivos, é pouco prático, não só devido a todas estas manobras, mas por outras características como o tamanho, o peso e o ruído, todas elas superiores, em relação a outros aspiradores com que já trabalhei. A única vantagem, é ser mais eficiente em termos de higiene, já que a sujidade aspirada, entra logo em contacto com a água, fica aí retida sem possibilidade de voltar a difundir-se pelo ar, depois porque o seu funcionamento nos obriga à sua lavagem após cada utilização, não permitindo que a sujidade fique armazenada dentro dele, ao invés dos outros aspiradores comuns.

GESTÃO E ECONOMIA « DR1 / STC e CLC» (Orçamentos e Impostos)


Ai… Caramba!





Portugal é um dos países da Europa em que menos se investe em poupanças e actualmente condicionados pelas actuais circunstâncias da actual crise económica, dos baixos salários em Portugal, pela falta de emprego e pelo encarecimento dos bens de consumo, é cada vez mais difícil a gestão das finanças domésticas e fazer face a tantos encargos mensais, o que impossibilita na maior parte dos casos, que se consiga amealhar algum dinheiro ao fim do mês.
            As sociedades modernas com uma exagerada cultura do consumismo, têm também em Portugal forçado muitas famílias ao endividamento, que por necessidade mas também muitas vezes por capricho, adquirem bens que sabem não ter condições de pagar, ou que tendo, a má gestão das finanças impede posteriormente o cumprimento desses compromissos.
            O surgimento do euro, com a sua circulação a partir do ano 2002, teve como objectivo o uso de uma moeda única em quase todos os países da União Europeia, mas este facto veio contribuir também para dificultar ainda mais o acto de poupar. Aquilo que antes comprávamos por cem escudos, com a desculpa dos arredondamentos, passou a custar um euro, ou seja, exactamente o dobro! O desconhecimento da moeda e a dificuldade na conversão foi causa para muitos enganos em pagamentos e/ou cobranças.
Recordo um caso que me aconteceu no início da circulação do euro: eu tinha de efectuar um pagamento, uma senhora de idade já bastante avançada pediu-me quarenta euros, fiquei surpreendida mas ao mesmo tempo tive a intuição que a senhora deveria estar a cometer um erro, perguntei-lhe qual era o valor em escudos e a senhora respondeu-me que eram quatro mil escudos, depois de algumas explicações da minha parte e da minha cunhada que me acompanhava, conseguimos fazê-la entender que estava enganada. Apercebi-me também da sincera preocupação da senhora ao perceber que sem querer já tinha enganado outra pessoa. Casos como este devem ter sucedido muitíssimos e acredito que nos primeiros meses de circulação do euro, muita gente tenha ficado sem dinheiro muito antes do que era suposto. Apesar dos anos decorridos, por vezes, ainda faço a conversão de euros para escudos, para ter uma noção mais exacta de quanto paguei ou vou pagar por um produto ou serviço.
A presente situação já é preocupante, mas o futuro também é incerto em muitos aspectos e um deles é que pessoas que trabalham e descontam há já muitos anos para a Segurança Social, a contar com uma reforma, como meio de subsistência na sua velhice, são agora confrontadas com a possibilidade de isso não acontecer. O envelhecimento da população, devido ao aumento da esperança de vida e o decréscimo da natalidade que se vem registando nas últimas décadas, com menos pessoas no activo a descontarem para a Segurança Social, ou a pagarem outras contribuições, acarreta ao Estado um incremento das despesas com pensões de reforma e de saúde. Põem-se assim em risco o equilíbrio entre as receitas e as despesas públicas, é por isso fundamental que todos cumpramos com a obrigação de pagar os impostos e contribuições que nos competem e que são fonte de receitas, para que o Estado possa fazer face às despesas públicas e prestar apoios sociais a pessoas ou famílias mais carenciadas. Devemos ter consciência de que incumprindo o pagamento de impostos, implica o empobrecimento dos cofres do Estado, que no futuro pode afectar-nos directamente, quando chegar o momento da nossa reforma, ou na necessidade de nos ser atribuído algum complemento solidário de ajuda financeira. Todos nós podemos ter também uma participação mais activa no combate à evasão fiscal, para isso basta que no momento de qualquer compra, exijamos uma factura ou um recibo, que são a garantia que os impostos entram nos cofres do Estado.
A preferência pela aquisição de produtos nacionais é também uma forma de evitar o número de importações evitando assim a saída do dinheiro do pais, para além de favorecer a produção nacional com os consequentes impactos a nível do emprego, distribuição de rendimentos e criação de riqueza.
Tentamos, em minha casa, estabelecer prioridades, que começam com a preocupação de adquirir apenas o que sabemos que podemos pagar e por ordem de necessidade, precisamente para que não nos seja impossível fazer face aos encargos mensais fixos, pois só contamos com o vencimento do meu companheiro como fonte de receita. Graças a Deus, a minha sogra tem-nos prestado uma ajuda preciosa, com muitas ofertas. Raramente necessito de comprar pão, legumes, peixe, azeite e até mesmo refeições já cozinhadas que por vezes ela nos dá, quando em sua casa, as prepara em quantidades maiores do que as necessárias, permitindo-nos assim chegar ao fim do mês quase sem dificuldade.
Para realizarmos algumas compras de bens essenciais, procuramos os estabelecimentos que nos garantam a aquisição de produtos mais económicos e normalmente temos em atenção as promoções, mas que só adquirimos em caso de necessidade. Quanto aos artigos domésticos, como podem ser os equipamentos eléctricos ou de mobiliário, quase sempre optamos por adquiri-los durante as promoções. Nesta época de crise e de incertezas quanto ao futuro, estou agora muito mais consciente da necessidade de poupar e de não permitir deixar-me seduzir tão facilmente pelos apelos publicitários, além de que agora, com um só rendimento no agregado familiar, parece-me até que o dinheiro voa, tornando mais difícil a gestão do orçamento familiar e a aquisição de outros bens, que não os essenciais.
RENTABILIZAR POUPANÇAS
Apesar da variada oferta de produtos aliciantes para a rentabilização de poupanças, não aderi a nenhum, pois as minhas economias não o permitem. No entanto se pudesse dispor de algum dinheiro para isso, seria num PPR (Plano Poupança Reforma), um excelente produto para assegurar um reforço ou até mesmo a totalidade de uma reforma, em caso de, como recomendam os especialistas, se começar desde o início da actividade laboral, a aplicar pelo menos 10% a 15% do salário para um produto deste género, que tem também associado seguros de vida e cartões de crédito com anuidades gratuitas, mediante algumas condições, como pode ser o volume de compras, ou de levantamentos a crédito, consoante um valor prévio estipulado. A utilização desses cartões pode ainda gerar poupanças, uma percentagem, a partir de um determinado valor em compras, efectuadas com o cartão, reverte para o PPR. O limite de crédito e o valor mensal a depositar para o PPR, são acordados entre a instituição bancária e o cliente e a taxa de rendimento pode variar consoante a modalidade escolhida pelo cliente.
A legislação em vigor, obriga a entidade gestora à apresentação de uma simulação do plano ao cliente, assegura também a transferência do Plano de Poupança, sem cobrança de comissões, desde que a entidade gestora não garanta o capital ou a sua rentabilidade ou a cobrança de uma comissão fixa de 0,5 % do valor a transferir, nos planos que garantam o capital e a rentabilidade.
Os benefícios fiscais associados a estas aplicações são elevados, o valor anual a pagar no IRS pode ser até reduzido em 350 €, por exemplo para uma pessoa entre os 35 e os 50 anos, com um investimento de 1750 €. As entidades gestoras são ainda obrigadas ao envio anual gratuito de informação detalhada, referente ao ano anterior, dos valores cobrados em comissões e do lucro obtido pelo cliente. Este género de aplicação financeira, obriga a um longo cumprimento de depósitos regulares continuados e a um longo prazo de imobilização do capital, já que não pode ser movido antes dos 60 anos, a não ser em casos excepcionais, como por exemplo doença ou desemprego. Deve por isso mesmo, ser apenas uma opção para pessoas que não tenham necessidade de recorrer aos valores aplicados.
Benefícios fiscais máximos em 2009 num plano PPR e os montantes aplicados necessários para os obter:
Idade da pessoa segura             Montante a investir                Dedução à colecta
Inferior a 35 anos                                  2.000 €                                      400€
Entre 35 e 50 anos (incl.)                      1.750 €                                      350€
Mais de 50 anos                                    1.500 €                                      300€

Outros produtos, em que poderia aplicar as minhas poupanças, se as tivesse, são por exemplo:
- Poupança Amanhã, é um produto do Millenium BCP com um limite máximo na aplicação e com um depósito de pelo menos 25 € por mês e oferece uma taxa anual bruta de 3%. A falha no incumprimento de um único depósito, implica a perda de juros durante esse mês. O prazo máximo desta aplicação é de um ano, que se não houver incumprimento tem um ganho liquido de 2,4%.
- Deposito Especial BPI 8 anos, é uma solução do Banco BPI, oferece uma taxa anual bruta de 3,5%, com a aplicação do dinheiro a 8 anos e um dia. Este longo prazo, permite a redução da taxa de tributação para 8%, poupando-se assim cerca de 3,25% líquidos de impostos. Na necessidade de se dispor desse capital nos primeiros dois anos, perdem-se os juros e a taxa vai variando segundo o tempo de imobilidade do capital, por parte do titular. Este tipo de aplicação, embora rentável, só é aconselhável para quem tem a certeza, que não vai necessitar mobilizar esse capital.

Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Singulares

Como complemento deste trabalho foi-me proposta a apresentação da declaração de IRS por via electrónica. Para esse efeito, tive de aceder ao site da Direcção Geral de Contribuições e Impostos para poder requerer uma senha de acesso, que me permite não só o preenchimento dos impressos da referida declaração, mas também a possibilidade de obter outras informações pessoais, que possam vir a ser necessárias. O meu pedido, foi-me enviada a correspondente senha de acesso através dos CTT, pela pouca confiança que deposito no correio electrónico, por saber da facilidade de acesso ao nosso correio electrónico por parte dos piratas informáticos.
Sempre trabalhei por conta de outrem e embora desde há muito me encontre numa situação de desemprego, sei que os impressos que me competem preencher e entregar são o Modelo 3 e os respectivos anexos A e H. Ainda dentro do prazo de entrega, que decorria entre o dia 10 de Março e 15 de Abril, com a senha de acesso recebida e que me foi solicitada ao pretender aceder ao sistema informático da D.G. C.I, consegui, seguindo os passos que me iam sendo indicados, (opção "Serviços> Entregar> Declarações"), preencher os impressos que me correspondem. No Modelo 3, o primeiro impresso a preencher é o chamado rosto, que preenchi como sendo o
Sujeito Passivo B, por no agregado familiar existir já um declarante como sujeito passivo A, tive de discriminar alguns dados pedidos, como o código do serviço de finanças, o ano a que se referia a declaração de rendimentos, o número fiscal de contribuinte, zona de residência e o estado civil.
No preenchimento do anexo A, que se refere à declaração de trabalho dependente e de pensões, no quadro 4 A foi-me pedido o número de identificação da entidade pagadora, o valor dos meus rendimentos, das retenções e contribuições obrigatórias. No anexo H, para a declaração de benefícios fiscais e deduções, no quadro 7, é descriminado o valor dos rendimentos ilíquidos, o valor da retenção para o IRS, assim como o valor das deduções à colecta e de benefícios fiscais.
Depois de devidamente preenchido, na entrega da minha declaração IRS via electrónica, tive um problema na fase de validação, surge constantemente uma mensagem que reporta a ocorrência de um erro e pede-me sempre para tentar mais tarde. Até agora não consegui imprimir os impressos no formato habitual, que são os válidos como comprovativo da declaração de IRS, mas consegui descarregar um simulador da declaração que me permitiu fazer a simulação da minha declaração de IRS, embora com uma apresentação diferente, que espero seja aceite como complemento deste trabalho.
IRS
Quem pode apresentar a declaração de IRS?
  • Pessoas singulares com rendimentos.
O titular de rendimentos apresenta anualmente a declaração Modelo 3 relativamente aos rendimentos auferidos no ano anterior.
Quem está dispensado de apresentar a declaração?
·         Aquele que, no ano a que o imposto respeita, apenas tenha recebido rendimentos no seu agregado familiar, sujeitos a taxas liberatórias, ou pensões pagas por regimes obrigatórios de protecção social, cujo total seja inferior a   6100,00 € e tenha optado pelo não englobamento de rendimentos.
Onde se pode requerer?
  • Através da Internet
  • Nos Serviços de Finanças
 (também em postos de atendimento da rede de Lojas do Cidadão)

PRAZOS PARA ENTREGA DA DECLARAÇÂO
Para rendimentos das categorias A e H:
Declarações entregues em suporte de papel: de 1 de Fevereiro até 15 de Março Declarações enviadas pela Internet: de 10 de Março até 15 de Abril
Para rendimentos das categorias B, E e G:
Declarações entregues em suporte de papel: de 16 de Março até 30 de Abril Declarações enviadas pela Internet: de 16 de Abril a 25 de Maio
ANEXOS E CAMPOS
A situação de desemprego, sem qualquer rendimento e por isso sem possibilidade de apresentação de despesas, foi responsável pelo preenchimento a zeros de todos os anexos e campos da minha declaração de IRS.
O anexo A, destina-se a descrever os rendimentos de trabalho dependente mesmo que sujeito a tributação autónoma e de pensões.
O anexo H destina-se os rendimentos isentos ou parcialmente isentos, deduções à colecta, ou acréscimos ao rendimento.
Quadro 8 (Saúde/Educação/Lares/Energias Renováveis)
Ø  Campo 801 Inscrevem-se as despesas de saúde e os juros pagos com relação a essas despesas.
Ø  Campo 802  Inscrevem-se despesas de saúde com receita médica.
Ø  Campo 803 Inscrevem-se as despesas feitas com educação dos sujeitos passivos e dependentes.
Ø  Campo 804 – Inscrevem-se despesas com lares e instituições de apoio, referentes aos sujeitos passivos ou aos ascendentes e de descendentes deficientes dependentes.
Ø  Campo 809 e 810 – inscrevem-se todas as despesas de aquisição de equipamentos para a utilização de energias renováveis assim como todo o material indispensável ao seu funcionamento.
Campo 811 – refere-se a todas as despesas feitas com acções judiciais.

Fontes de pesquisa:
http://hangover80.wordpress.com/2009/06/
https://www.portaldasfinancas.gov.pt/pt/main.js
  

O MEU ORÇAMENTO FAMILIAR PARA TRÊS PESSOAS / Mês : Março (Continuação do Aprofundamento do Tema " Orçamentos e Impostos" )




O MEU ORÇAMENTO FAMILIAR PARA TRÊS PESSOAS / Mês : Março
  
Rubricas             Previsão               %            Execução                  %
Rendimentos

Vencimento do Luís                       1000.00                     100%                      1000.00                          100%
                Total                           1000.00                     100%                   1000.00                       100%

Despesas

Alimentação                                    300.00                         30%                        250.00                         25% 

Habitação:

-renda da casa                                  165.00                        16,5%                     165.00                       16,5%

-água                                                  20.00                           2%                        18.00                          1,8%

-electricidade                                     40.00                           4%                        40.00                            4%

-gás                                                    20.00                            2%                        20.00                            2%

-condomínio                                        18.00                            1,8%                     18.00                           1,8%

-comunicações                                     60.00                           6%                         60.00                           6% 

            Total                                    323.00                       32,3%                 321.00                     32,1%


Viatura

-prestação do crédito                       180.00                          18%                    180.00                           18%

-combustível                                        50.00                            5%                      70.00                            7%

            Total                                      230.00                        23%                  250.00                      25%

Outras Despesas*                                 120.00                          12%                    150.00                        15%

   
           TOTAL                                  973.00                       97,3%                 971.00                   97,1%
                                                                                                                                                                

                                    1000.00 - 973.00 =           100 - 97,3 =         1000.00 - 971.00 =          100 - 97,1% =
SALDO MENSAL                 27.00                               2,3%                      29.00                             2,9%
                                                                                                                                                               

Saldo Acumulado Anterior                                                                         29.00                                       

Saldo Acumulado do Mês                                                                           58.00                                     

*Despesa média mensal

O saldo final, por ser uma importância mínima, e porque é de muita necessidade, não é aplicado em nenhum produto financeiro, com fim à rentabilização, fica disponível numa conta à ordem, para outras pequenas despesas quotidianas. Para encargos anuais fixos como o selo e o seguro do carro, tivemos de recorrer a uma estratégia, foi conseguirmos que esses encargos pudessem coincidir no mesmo espaço de tempo para serem pagos com recurso ao subsídio de férias.


           

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

SAÚDE «DR3 / CLC» (Medicinas e Medicação) «DR4 / STC» (Patologias e prevenção)




OSTEOPOROSE  E  OSTEOPENIA
  • Os Ossos
Os ossos são fundamentais à firmeza, sustentação e postura do corpo humano. São constituídos essencialmente por proteínas e minerais como por exemplo o fósforo e o cálcio, que lhes conferem a densidade e uma grande resistência. Os ossos são formados basicamente por dois tipos de tecido, o externo que é compacto, liso, pesado e muito resistente, e o tecido interno que é de aparência esponjosa, mais leve e de menor resistência.
Desde o nascimento, os nossos ossos estão num processo contínuo de formação, que se designa por remodelação, as células mais velhas são retiradas dos ossos e reabsorvidas pelo organismo que delas retira as substâncias essenciais ao seu funcionamento, como por exemplo o cálcio.Normalmente até aos 30 anos, idade em que atingimos o pico máximo da densidade óssea, as quantidades de osso perdido são iguais às quantidades de osso reposto, a partir desta idade, inicia-se um desequilíbrio, as células repositoras de nova massa óssea diminuem a sua capacidade de reposição ao mesmo ritmo, enquanto que as células extractoras podem aumentar em número e actividade, consoante as necessidades e as circunstâncias do nosso organismo. Os ossos vão assim perdendo lentamente mais massa do que aquela que é reposta, surgindo cada vez mais espaços vazios, tanto à superfície como no seu interior, alterando o seu aspecto e conferindo aos ossos uma menor densidade e resistência.

  • Diagnóstico
Consoante as alterações detectadas nos ossos, se diagnostica uma osteopenia ou a osteoporose. O critério de avaliação da doença, é definido pelo nível da densidade óssea detectada, define-se como uma osteoporose, se a densidade da massa óssea for inferior a 25 % do valor estabelecido como normal, ou como uma osteopenia, se a densidade óssea estiver entre os 10 % e os 25 % abaixo desse valor normal.
A osteopenia caracteriza-se por uma perda de massa da camada externa dos ossos, que pode ou não evoluir para osteoporose, dependendo das causas que deram origem a essa situação, como podem ser o envelhecimento, uma alimentação incorrecta, falta de actividade física, ou uma deficiente assimilação dos nutrientes alimentares. A osteopenia quando não diagnosticada a tempo e sem tratamento, conduz normalmente à progressiva deterioração e perda da dentição, porque a desmineralização provoca a perda do esmalte que protege os dentes.
A osteoporose caracteriza-se por uma maior alteração da densidade e da qualidade da massa óssea, esta alteração provoca nos ossos uma grande fragilidade, favorecendo a ocorrência de diversas fracturas que podem suceder inadvertidamente em consequência de pequenos esforços ou leves impactos. Esta é uma doença silenciosa, que progride geralmente sem sintomas nem sinais visíveis, a não ser numa etapa já avançada, quando acontecem as primeiras fracturas. A densiometria óssea é um método de radiologia, utilizado para o diagnóstico da doença, que mais ou menos em 15 minutos se consegue avaliar o nível de densidade da massa óssea.
  • Sintomas e Consequências
Embora esta doença possa surgir e progredir aparentemente sem sintomas visíveis, e apenas ser detectada após alguma fractura, em muitos casos manifesta-se com vários sinais que as pessoas atribuem ao processo natural de envelhecimento: dores súbitas e intensas, sem razão aparente mas que resultam de micro fracturas; alteração na coluna, que adquire uma acentuada curvatura, reduzindo a altura da pessoa; alteração da caixa torácica, porque os ombros descaem acentuadamente para a frente, comprimindo-a; uma maior proeminência abdominal, que se dilata devido ao menor espaço existente para alojar os órgãos internos.
Outras consequências podem surgir com esta doença, são muito frequentes as micro fracturas, resultantes de pequenos impactos, esforços ou movimentos bruscos que podem acontecer em qualquer osso, no entanto, as fracturas mais frequentes são as do fémur, do antebraço (rádio e cúbito) das vértebras e costelas, sendo que as fracturas das vértebras, são as mais comum nas mulheres após a menopausa. Em pessoas com osteoporose avançada, é relativamente alta a possibilidade de morte em consequência directa de uma fractura, principalmente do fémur, ou de complicações que surgem durante ou após a cirurgia. São também frequentes casos de pessoas que adquirem índices de incapacidade de movimento e/ou locomoção.
  • Factores de Risco
Os factores de risco para esta doença são vários, como por exemplo a idade, já que esta é uma doença que se relaciona com o envelhecimento; o sexo, por ser uma doença predominante nas mulheres; a raça, porque a osteoporose é predominante em pessoas de raça branca e asiática; factores hereditários, quando na família existam casos de repetidas fracturas, especialmente em mulheres; uma alimentação inadequada, com ingestão excessiva de proteínas, de chá ou de café e deficiente em cálcio, pode causar não só o aparecimento, mas favorecer também um mais rápido desenvolvimento da doença. O estilo de vida, pode também ser responsável pelo aparecimento deste problema, se forem adoptados hábitos pouco saudáveis, como o excesso de álcool, o excesso de café e chá, fumar, uma vida sedentária e uma fraca exposição solar.
Embora seja uma doença relacionada com o envelhecimento e que pode afectar ambos os sexos, esta doença é predominante nas mulheres e as que mais sofrem as suas consequências. As mulheres por desequilíbrios hormonais, no início da pré-menopausa e na menopausa, com a redução de estrogénio, que deixa de produzir-se a partir desta etapa, podem sofrer uma acentuada e rápida perda de massa óssea que pode durar cerca de 8 anos, podendo algumas perder 2% de massa óssea por ano, devido ao incremento da absorção de cálcio no organismo. Durante toda a vida, os homens perdem cerca de 16,5 % da sua massa óssea, enquanto que as mulheres podem chegar a perder 50 %, dos quais 10 % podem perder-se logo no primeiro ano a seguir à menopausa
  • Prevenção e Tratamento

            A melhor forma de prevenção da osteoporose começa na infância, e deve prolongar-se por toda a vida com uma alimentação equilibrada, com hábitos da prática de actividade física e de uma exposição solar adequada.
A dieta alimentar deve seguir algumas regras, que ajudam não só a prevenir, mas também importantes no tratamento da osteoporose. Devemos consumir alimentos ricos em cálcio, em vitamina D, magnésio, manganésio, flúor e fósforo que ajudam à fixação do cálcio, como o leite, queijos, iogurtes, peixes (sobretudo a sardinha), cereais integrais, verduras e frutos secos. É aconselhável, não ingerir simultaneamente alimentos ricos em cálcio e alimentos ricos em ferro, porque este mineral dificulta a absorção do cálcio.
A prática de uma actividade física moderada é recomendável para o fortalecimento dos ossos e maior desenvolvimento da massa muscular, porque a osteoporose predomina também em mulheres mais magras, por terem ossos mais finos.    A exposição solar durante 15 a 20 minutos por dia, de preferência nas primeiras horas da manhã, é muito importante para a formação da vitamina D, que ajuda a fixar o cálcio nos ossos.
Quando se confirma uma osteoporose, além da importância de se continuar com estes hábitos, torna-se necessário adoptarem-se outras medidas, recomendam-se atitudes de precaução para se evitar a ocorrência de fracturas, adaptando a disposição do mobiliário de forma a evitar impactos, retirar tapetes ou outros objectos onde facilmente se possa tropeçar, evitar medicação que possa provocar sonolência ou tonturas e corrigir a falta de visão.
Para o tratamento da osteoporose são utilizados diversos medicamentos, que o médico prescreve consoante a necessidade de cada doente. Os medicamentos de substituição hormonal, são os mais receitados, por se terem demonstrado os mais eficazes a abrandar ou deter a perda óssea, mas também outros medicamentos específicos à base de cálcio e vitamina D que ajudam à reposição da massa óssea perdida. Quando, numa osteoporose já avançada, o doente sente dores, devido a inflamações nos músculos e/ou nos ossos, há também necessidade da prescrição de analgésicos e anti-inflamatórios.
A Organização Internacional de Saúde (OIT), refere a osteporose já como um dos maiores problemas de saúde, logo a seguir aos problemas cardiovasculares.Associação Nacional Contra a Osteoporose (APOROS), revelou que em Portugal existem cerca de 750 mil portugueses com osteoporose, na sua maioria mulheres, salientando o incremento das fracturas, cerca de 50 mil por ano em Portugal, relacionando-as com o sedentarismo e estilo de vida. Advertiu também para o facto de que 15% a 20% das pessoas que fracturam o colo do fémur, morrem durante o primeiro ano a seguir a essa fractura.
As despesas no tratamento da Osteoporose em Portugal superam já as despesas com tratamentos do enfarte do miocárdio e das doenças hepáticas.
Na osteoporose, a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento com medicação adequada e constante, são portanto, fundamentais para retardar a evolução da doença e evitar consequentes fracturas.
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